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Anitta - Mulher do ano?

  • Foto do escritor: Priscilla Dias Cavalcante
    Priscilla Dias Cavalcante
  • 27 de nov. de 2017
  • 3 min de leitura

Sobre a ANITTA ter sido escolhida como mulher do ano.



Ouvi tanto burburinho e li tantas coisas atacando a revista e a cantora nos últimas dias que fiquei curiosa em saber que prêmio era esse. Ao que eu entendi isso foi idealizado pela revista GQ já há alguns anos. Mas que revista é essa?

“GQ (originalmente Gentlemen's Quarterly) é uma revista mensal sobre moda, estilo e cultura para os homens, através de artigos sobre alimentação, cinema, fitness, sexo, música, viagens, desporto, tecnologia e livros.”

Aaaaaah ta, isso quer dizer que não é uma revista que traz um conteúdo sobre ciência, religião, história, geografia e heróis modernos... portanto (provavelmente) também não dá prêmios à pessoa que descobrir a cura do câncer, ou às que lutam pela Amazônia, pelo direito dos animais e nem mesmo aquelas que arriscaram a sua vida pra salvar a vida de crianças inocentes em um incêndio?? NÃO, a menos, claro, se essa pessoa se encaixasse na idéia central da revista.

Então, todos nós que nos achamos superiores por não ler esse tipo de revista, ou por não escutar Anitta... nós que temos ouvidos mais refinados e preferimos (no caso de escolher uma música secular) ouvir Barbra Streisand, Whitney Houston, Celine Dion e até Adele (lembrando que todas essas cantam/cantavam de roupa comportada), e do mesmo jeito que não ouvimos Anitta ( a “depravada”, que só sabe rebolar e mostrar a bunda com roupas curtas) também não ouvimos Beyonce, Rihanna, Miley Cirus, Ariana Grande, Shakira, Nick Minaj, Iggy Azalea, Britney Spears, Jennifer Lopez e por aí segue uma lista gigantesca de cantoras (e sim, eu vasculhei a internet pra analisar se existia mesmo alguma diferença entre o Brasil e o resto do mundo) que: ou não vestem roupa com "tecido suficiente", ou cantam todo aquele besteirol explícito igualzinho ao funk brasileiro que tanto condenamos (e com razão, independente do país), ou que cantam letras mais vazias que muitas cabecinhas por aí...

Então, voltando ao assunto em questão, precisamos deixar a Anitta em paz... a maioria das pessoas que estão compartilhando os “posts” prontos de outras pessoas na verdade não estão preocupados com a professora, estão na verdade querendo atacar uma cantora que não pediu pra ganhar aquele prêmio, mas, que dentro do padrão estabelecido por aquela revista mereceu por algum motivo. Queria eu (tão refinada musicalmente como sou) ser uma empreendedora visionária como ela...porque eu também dei uma pesquisada e ela está crescendo e investindo para continuar pelo jeito sempre em ascensão.

Eu não ouço Anitta (obviamente todos conhecemos muitas músicas dela justamente pelo sucesso e a frequência com que suas músicas são tocadas nos lugares em que estamos ou nas nossas plataformas digitais que de vez em quando é preciso correr e pular a faixa) e acredito que os meus filhos também não ouvirão, porque a música que ela canta não condiz com meus princípios, não deixa a minha mente relaxada a ponto de me inspirar a escrever, e nem faz parte do meu gosto musical...portanto, se esse tipo de música não toca na minha casa existe uma probabilidade enorme de os meus filhos crescerem com um gosto igual ou bem próximo ao meu.

Não ouça...não veja os clipes...não compre suas músicas, mas, faça um favor pra humanidade...pare de destilar ódio. A impressão que temos é que as pessoas não se conformam em ver os outros crescerem enquanto ficam para trás. Falar dela ou de qualquer outro artista da maneira como falam, assim como de qualquer outra pessoa anônima não é, nunca foi e nunca será algo que Deus espera de nós. Se tem gente que ouve e gosta, quem sou eu pra tentar enfiar Mozart de goela abaixo nessas pessoas? Deixa Deus agir onde você não pode, deixa Ele mudar os corações através do amor porque você já deve ter percebido que através do ódio ninguém muda, só incita mais ódio. Cuide da sua família, controle o que seus filhos vêem e ouvem e acima de tudo sejam verdadeiramente refinados... “Mentes grandes discutem idéias, mentes medianas discutem eventos e fatos, mentes pequenas discutem pessoas.”

Querida professora Helley, se tivesse uma revista que premiasse todo ano pessoas corajosas como você, que literalmente, ou não, doam suas vidas pra salvar outras, você com certeza estaria na capa, porque no nosso coração você foi uma grande heroína, como essa revista ainda não existe, espero que as pessoas te imortalizem em suas mentes e corações e que sua história seja sempre contada como um exemplo para cada um de nós.

Obrigada pelo seu exemplo, pela sua história e pela diferença que você fez na vida de cada criança, cada família e por ter nos lembrado que ainda há esperança na humanidade.

 
 
 
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