Isso é mesmo coisa de Jovem?
- Priscilla Dias Cavalcante
- 30 de ago. de 2017
- 2 min de leitura

E essa mania que os adultos têm de dizer o tempo todo que “todo jovem tem essa fase”, que “90% sai mesmo da igreja, mas pode ficar tranquilo que um dia eles voltam”... e essa mania de dizer que “isso é coisa de jovem”???? Querido(a), graças a Deus por aqueles que fizeram suas experiências e voltaram, até porque Deus não quer que ninguém fique em determinado lugar por obrigação, ou fazer algo sem nenhuma convicção, ninguém vai amarrado para o céu portanto não deve ir à igreja, mas, para de abrir brechas pra nós só porque somos jovens, eu não preciso ser rebelde só por ser jovem, provar algo errado só porque sou jovem...
Você não tem o direito de “apoiar” minha fraqueza, o que a gente precisa muitas vezes pra acordar pra vida é de um “tapa na cara” bem dado, alguém pra nos sacudir, alguém que mesmo estando igualmente fraco e já tendo apanhado muito na vida, simplesmente pega na nossa mão e diz: “eu também tô errado em muita coisa, mas, gostaria de te ajudar, vamos orar juntos, chorar juntos, lutar juntos, quem sabe assim possamos vencer juntos”!!
Precisamos de mais pessoas dispostas a nos mostrar essa força que Deus nos deu, mais pessoas que não se aproveitem da nossa juventude para nos abrirem brechas, mais pessoas que vejam muito além, e possam também dizer: “Escrevo a vocês, jovens, porque são FORTES. A mensagem de Deus vive em vocês, e vocês JÁ VENCERAM o Maligno”. Imagine um mundo com adultos engajados na salvação da juventude... Um mundo onde as pessoas se esforcem mais por apresentar as verdades bíblicas de uma forma que os jovens compreendam, amem, sintam um desejo diário de mudança e acima de tudo, que queiram ficar. Imagina um mundo onde os adultos ao invés de abrirem brechas sejam reparadores de roturas?
Até porque quando alguém se afasta, normalmente não sobra um desses mesmos “adultos” fazendo o trabalho do bom pastor, o de deixar seu aprisco com 99 “boas” ovelhas e ir atrás da ovelha negra, cuidar das suas feridas e trazê-la em segurança para casa. Portanto, não nos venha sutilmente dizer que está tudo bem sair lá fora, não venha me convencer a estar conformado em ser do mundo, porque eu nasci nele, mas, não sou dele...não me dê motivos para sair como se não houvesse nada com o que me preocupar, me mostre os maravilhosos motivos pra ficar. Eu quero fazer parte dos 10% que permanecem, que aos trancos e barrancos se esforçam, se arrastam até que não sejamos mais 10% mas sim 90%.