Amor Platônico
- Prisca
- 7 de out. de 2015
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Sigo de perto os teus passos que estão tão distantes do meu olhar; Ouço ao longe o teu riso que já não difere das ondas do mar; Vejo teus olhos, que mesmo sem saber buscam os meus, no silêncio que emana da fotografia; Me encanta teus cantos, suspiros e preces, que em todo momento, sei que estão contigo; Sinto até saudade... Saudade de algo que nunca tive, e o gosto da esperança que nunca provei; Sinto tantos cheiros; Sinto até o teu cheiro, que já não se sente, pois teu perfume mesclou com o das flores, e anda vagando sem ter rumo certo; Ah como eu invejo... Invejo-te óh sol que o acalentas no inverno; Invejo-te óh lua, que mesmo distante roubas-lhe um olhar; Invejo-te óh solo,por onde ele pisa; Invejo-te, invejo-te; De toda certeza que tenho de minhas incertezas, só sei que nada sei sobre aquilo que eu gostaria de saber ... Não sei o que tens com isso Platão, mas até mesmo eu, em minha simples filosofia saberia dizer que tudo isso é e sempre será platônico.
Foto: Pri Cavalcante

Postado no facebook em 2012